17fev2014 | 15h15 | Brasil

Advogado Jonas Tadeu revela que Caetano Veloso recebeu R$ 150 para organizar o Tropicalismo

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PANIS ET CIRCENSES – Numa revelação surpreendente que lança nova luz sobre a história da MPB, o advogado Jonas Tadeu acusou Caetano Veloso de receber 150 reais para organizar o Tropicalismo. "Além de organizar o movimento, ele orientou o Carnaval e inaugurou o monumento no planalto central do país", explicou Tadeu. "O disco que lançou o movimento traz a faixa Lindonéia, nome de batismo de uma vizinha da avó de Marcelo Freixo", afirmou o advogado, diante de jornalistas cariocas estupefatos. Com bloquinho na mão, um deles perguntou: "Mas o que é tropicalismo?" Ao que Tadeu, depois de respirar fundo, respondeu: "Segundo a tia da prima de Roberto Schwarz, o tropicalismo é a doença infantil do esquerdismo".

Ao saber da confusão criada sem o seu consentimento, o poeta Augusto de Campos quebrou um silêncio de 20 anos: "Por quem dobram os Sininhos deste advogado?", perguntou. A seguir, aproveitou para divulgar em nota concreta a nova versão de seu famoso poema: "Quis quebrar tudo/ Quebrei tudo/ Agora póstudo/ Cansei de ficar mudo". E acrescentou: "Gil é black, Caetano é bloc. Viva Vaia. Ou vice-versa", e se recolheu atrás dos óculos.

A intervenção foi considerada histórica: "É uma importante inflexão no panorama da poesia intergalática", disse a chefe do departamento de Letras da PUC de São Paulo, Flora Florêncio, anunciando que o novo poema seria objeto de estudo do curso de pós-graduação em semiótica avançada O Balanço do Balanço das Outras Bossas das Bossas das Bossas e outros Balanços.

Em editorial enigmático, que segundo fontes teria sido escrito a quatro mãos por um estagiário e pelo primo da sobrinha de Merval Pereira, o jornal O Globo disse: "Se Ele, em política, for como é nas colunas, estamos fritos". A seguir, dirigindo-se aos leitores, bradou: "Vocês não estão entendendo nada, nada, nada!"

No final da tarde, o colunista da Folha de S. Paulo Reinado Azevedo postou um vídeo com um discurso dirigido aos colegas do matutino carioca: "Eu hoje vim dizer aqui, que quem teve coragem de assumir a estrutura da direita festiva, não com o medo que o senhor Merval Pereira pediu, mas com a coragem, quem teve essa coragem de assumir essa estrutura da direita festiva e fazê‑la explodir no mercado foi Diogo Mainardi e fui eu. Não foi ninguém, não foi Pondé, não foi Demétrio, não foi Coutinho, foi Mainardi e fui eu! Vocês estão por fora! Vocês não dão pra entender. Mas que redação é essa? Que redação é essa?", perguntava, aos berros, inconformado com o protagonismo dos colegas cariocas.     

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