07mar2014 | 17h30 | Brasil

Garis cariocas exigem a volta do piauí Herald

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CINELÂNDIA – Em assembleia realizada agora há pouco, os líderes da greve dos garis apresentaram novas reivindicações: "Além do reajuste salarial, de melhores condições de trabalho, das horas extras no domingo, do direito de resposta no jornal do Boris Casoy, exigimos a volta do piauí Herald", bradou Renato Sorriso.

Armada de coqueteis de Pinho Sol e balas de piaçava, uma horda de Orange Blocs sem representação no sindicato invadiu a redação do piauí Herald. Não encontrou ninguém. A moça da faxina conseguiu reunir os jornalistas e, depois de muita negociação, acossados porém limpinhos, fomos forçados a retomar nossas atividades.

É preciso informar ao nosso público fiel que recusamos as propostas de Jeff Bezos, Eike Batista e Vladimir Putin para nos livrar da concordata. Como somos carnívoros, recusamos a propaganda vegetariana de Roberto Carlos para promover as Pamonhas de Piracicaba. Conseguimos desfazer o aluguel de nosso espaço online para igrejas evangélicas. Declinamos, por fim, da oferta generosa do PMDB, que exigia, em contrapartida, sete vagas em nosso estacionamento e a publicação de um poema de Michel Temer a cada 15 dias. Nosso editor largou a tempo a produção de metanfetamina.

Ao saber do retorno do piauí Herald, Eduardo Paes se autourinou. Descontrolado, mandou demolir a Comlurb e anunciou que entrará em greve. Aos gritos de "não vai ter Copa", o prefeito vandalizou a sede do Consório que administra o Rio, formado por Globo, Odebrecht, Jacob Barata e BNDES.  

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