PMDB quer maioria na Flip
PASÁRGADA – Amparado em um projeto de lei elaborado em versos decassílabos, Michel Temer exigiu que a bancada literária do PMDB fosse convidada para a Flip. "Paraty precisa debater os romances altaneiros de José Sarney, Gabriel Chalilta e Pedro Simon", declamou. "Já somos maioria na ABL, senhor Paulo Werneck", ameaçou.
Em seguida, Temer distribuiu o release de “O que eu não quero esquecer”, lançado recentemente por Henrique Alves. "O livro com 890 páginas é uma coletânea dos principais momentos de Henrique Alves, em plenário e nas comissões da Câmara dos Deputados (…). A coletânea revela que, entre os assuntos que mais preocuparam o deputado ao longo de seu trabalho parlamentar estão: trabalho, emprego, educação, saúde, habitação, previdência social e meio ambiente", diz o texto.
Com um exemplar em mãos, Temer lançou uma ameaça no ar. "Em minha próxima sessão de autógrafos, vou recolher assinaturas para incluir a Flip na CPI da Petrobras".
No final da tarde, o governo do Maranhão anunciou que sediará a primeira edição da FLIPMDB.
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