02jun2014 | 17h40 | Esporte

Valcke quebra pulso e desfalca Copa

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ZURIQUE – A bruxa está solta às vésperas da Copa do Mundo. Depois que atletas de Itália, México e Gana sofreram fraturas e foram cortados do torneio, a Fifa anunciou um desfalque de peso. A assessoria de comunicação da entidade informou que o secretário-geral Jérôme Valcke quebrou o pulso e está fora da Copa. As circunstâncias do acidente ainda não estão claras. Segundo a assessoria, o osso partiu-se como se de isopor fosse enquanto Valcke assinava uma série amistosa de ordens de pagamento para parceiros comerciais da Fifa.

“Não bastasse o risco de não termos Cristiano Ronaldo e Diego Costa, agora perdemos Valcke e o rei Juan Carlos a dez dias da abertura”, lamentou o presidente da Fifa, Joseph Blatter. O próprio secretário-geral, entretanto, tratou de tranquilizar os patrocinadores: "Não vão achando que o Valcke é o Neymar. Vai ter Copa mesmo que eu não vá."

Em entrevista exclusivíssima a este i-piauí Herald, Dilma Rousseff negou que o acidente com Valcke tenha alguma relação com uma sessão de vodu que teria sido realizada no fim de semana no Alvorada. O boato circulou no Plano Piloto depois que seguranças da residência presidencial revelaram ter recebido uma encomenda urgente, procedente de Porto Príncipe, contendo bonecos de pano e alfinetes especiais. Segundo confidenciaram os seguranças, tratava-se de bonequinhos um tanto rústicos, mas inconfundivelmente louros e de olhos azuis. Antes do desmentido da presidenta, os rumores haviam sido reforçados pela reação de júbilo do ministro do Esporte, Aldo Rebello: “Podia logo ter quebrado o pé direito, porque assim ele não teria como dar pontapés em ninguém.”

O cientista brasileiro Miguel Nicolelis afirmou que desenvolveria, em tempo recorde, uma prótese de mão para ajudar o dirigente da Fifa. “Valcke só precisará do poder da mente para receber empréstimos do BNDES e mandar prender quem atentar contra os patrocinadores da Fifa”, anunciou o pesquisador pelo Twitter.

Blatter aproveitou para anunciar que a presidente Dilma Rousseff está proibida de usar a expressão “Copa das Copas” para se referir ao torneio. O cartola negou que a medida tivesse motivação jurídica. “Proibimos simplesmente porque esse é o clichê dos clichês”, justificou. “O Brasil merece mais.”

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