POLITBURO – Após defender um debate eleitoral livre, apátrida, sem tempo pré-determinado e com a participação popular participativa, Luciana Genro divulgou um manifesto em prol do sotaque gaúcho oprimido. "Somente uma revolução gramatical provocará uma ruptura com a fonética burguesa que oprime o uso correto da segunda pessoa do singular", discursou, enquanto sorvia um amargo na Redenção.
Com a voz alterada, Luciana propôs o boicote às gírias mineiras, paulistas e cariocas. "O país deve ter sua linguagem nacionalizada, livrando-a do imperialismo dominante. É preciso colocar a serviço proletariado expressões como afudê, gauderiada e bolicho", discorreu.
Em seguida, para demonstrar que não compactua com as candidaturas vendidas para o grande capital, Luciana Genro defendeu o fim das propostas de governo. “Preteou o olho da gateada”, arrematou.
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