SUCUPIRA – Preocupada em melhorar o ambiente de negócios no país, Dilma Rousseff anunciou uma nova etapa do PAC. "Vamos agora focar no amplo desenvolvimento da infraestrutura das estatais. O nome será levemente alterado para Plano de Aditivação dos Contratos. É o PAC 3%", antecipou, enquanto jogava um balde de petróleo gelado em Graça Foster.
Em seguida, a presidenta anunciou a criação de uma nova estatal. "Meus filhos e minhas filhas, amigos e amigas da base aliada: num segundo mandato, criaremos a Afanabras. Uma empresa 100% nacional, que vai gerir todos os contratos da Petrobras, de Furnas, da Eletrobras e dos Correios. Para fiscalizar a empresa, criarei cinco ministérios e treze mil cargos comissionados. Treze!", disse, erguendo as mãos.
Um anteprojeto do PMDB, considerado arrojado pelo mercado, sugeriu que Dilma deveria partir logo para o PAC 5%. "O país precisa crescer, é hora de ousar, basta de mixaria", alegou Michel Temer, num arroubo. "Até o salário mínimo já teve aumento real maior do que as nossas participações", reclamou Renan Calheiros. "A gente só negocia se o PMDB conseguir maioria na Petrobras", arrematou Henrique Alves.
Pressionada, Graça Foster cedeu aos mercados e à base aliada. "Anuncio que teremos aumento no preço dos combustíveis e no valor das aditivações em 2015", disse, em nota.
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