GAIA – Fora do segundo turno, a ex-candidática Marina Silva deixou inscritas nas paredes de uma caverna no Acre Setentrional as dez condições para embarcar na piroga de Aécio Neves. "Em primeiro lugar, Marina exige autonomia para o Banco Central e para si mesma", interpretou o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, ao se deparar com os desenhos de dois faisões voando separados.
Após estudar as alegorias da caverna por duas horas, Viveiros de Castro apresentou a lista completa: "Marina reciclou a nova política. Para se empenhar na preservação dos tucanos, exige a legalização do suco de aloe vera e o fim da polarização entre Marilena Chauí e Merval Pereira. Mas, acima de tudo, a ex-candidática diz que só apoiará Aécio se ele mudar de opinião toda semana", concluiu, exausto, o antropólogo.
No final da tarde, Marina mudou de opinião e resolveu permanecer neutra. Depois, reviu sua posição pelo avesso do avesso do avesso do avesso. "É o perspectivismo marinístico", explicou Viveiros de Castro.
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