PARQUINHO – Sem paciência para a pirracinha de Renan Calheiros, Dilma enviou ao Congresso uma medida provisória solicitando a contratação de Supernanny para cuidar do senador-problema. "Não sabemos mais o que fazer! Esse menino precisa conhecer limites! Já renunciou, já tomou bronca, já ficou de castigo", reclamou a presidenta, enquanto cedia à pressão para a contratação de 38 babás comissionadas para assessorar Supernanny.

"Implementarei o ‘cantinho da disciplina’ no Senado Federal e na CPI da Petrobras", prometeu Supernanny. A babá também começou a colar cartazes no Parlamento para lembrar que não é legal falar palavrão, brigar com os coleguinhas e desviar recursos públicos. No gabinete de Dilma Rousseff, Supernanny pendurou um espelho cercado pelas expressões "seja gentil", "escute", "reflita" e "tenha calma".

Tomada por uma incontida coceira cívica, Dilma exigiu que a investigação contra Renan Calheiros contemple a Era FHC. Três minutos depois, refez o pedido para que a Era Collor também seja incluída. Por sugestão de assessores, no final da tarde, sugeriu que o período seja estendido para a Era Deodoro da Fonseca.

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