Crise faz com que paleta mexicana volte a ser chamada de picolé
FRUTERIA – O agravamento da crise econômica desidratou a bolha gastronômica que gourmetizou o paladar médio dos brasileiros. “Agora, tudo volta ao normal”, ponderou Carlos Alberto Sardenberg, enquanto degustava um churrasquinho de gato. De acordo com um grupo de economistas gordinhos da Unicamp, a paleta mexicana já é chamada de “picolé” em diversos pontos do Brasil e voltou ao preço normal. Food Trucks também já podem ser chamados de “carrocinhas de cachorro quente”.
O fenômeno provocou mudanças no cardápio de Felipe Bronze. “Meus snacks estão encalhados. Desde março, não vendo mais rolinhos de moqueca servidos com espuma de coco belga safra 1997 (R$ 187) e a panturrilha de gnu defumado, servido no cone de tucupi e jambu (R$ 1.998). De entrada, os clientes só pedem amendoim (R$ 2) e azeitona (R$ 3,50)”, desabafou, aos prantos. Bela Gil foi vista vendendo queijo coalho na praia.
No final da tarde, o dólar gourmet chegou a ser negociado a R$ 175. “Ai, que loucura”, comentou Narcisa Tamborindeguy.
Leia também
Construção de prisões domiciliares reaquece o mercado imobiliário
Dilma é a nova garota propaganda da Crefisa
Para aumentar arrecadação, Dilma vende ingressos do Rock in Rio
Leia Mais
Inspirado em caso de japonês, Marcio Pochmann se veste de cachorro para driblar rejeição no IBGE
Com Dilma à frente, Banco dos Brics troca lastro em dólar por estoque de vento
Americanas vão pagar credores com ações da Oi
Credor das Americanas se disfarça de Gisele Bündchen para receber algum dinheiro de Lemann, Telles e Sicupira