15dez2015 | 16h27 | Brasil

Japonês da Federal entra para a linha sucessória da Presidência

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CURITIBA – Temerosos com a possibilidade de prisão de todas as pessoas que compõem a linha sucessória de Dilma, manifestantes exigiram uma solução rápida para que o impasse não desmobilize ainda mais as passeatas. “Se a Dilma sofrer o impeachment, Michel Temer pode ser cassado pelos mesmos motivos, já que assinou as pedaladas. Eduardo Cunha e Renan Calheiros, os próximos a assumir o Palácio do Planalto, podem estar presos até lá. Tudo isso não passa de um golpe do Judiciário para que Ricardo Lewandowski assuma a Presidência e cause inveja em Joaquim Barbosa”, denunciou Catilina Cruz, líder do movimento Fardados On Line, enquanto começava um abaixo-assinado para que o japonês da Federal entre na frente de Lewandowski na linha sucessória para a Presidência.

Acuado após a apreensão de dezenas de chocolates suíços na gaveta de sua mesa de cabeceira, Eduardo Cunha desengavetou um pedido de impeachment do japonês da Federal. “Esse homem é um kamikaze enviado pelo PT”, atacou Cunha. Em seguida, mandou deputados aliados para o Vaticano a fim de agilizar seu processo de canonização em vida. Mais sereno, Michel Temer deixou claro que o PMDB quer maioria em Curitiba. “Nesse momento, a bancada do PT por lá ainda é maior”, lamentou.

Preocupado em promover a conciliação do país caso assuma a Presidência, o japonês da Federal bateu na porta do Instituto Lula hoje pela manhã. “Ninguém atendeu. Acho que estava vazio”, lamentou. Passava das duas da tarde quando foi embora sem ser atendido.

No final da tarde, uma Proposta de Emenda Constitucional foi votada às pressas para aprovar o nome “Japonês da Federal” na linha sucessória da Presidência. “Fiquei com medo dele bater lá em casa caso não aprovássemos essa emenda”, disse um líder de partido, que pediu anonimato.