04abr2016 | 20h14 | Internacional

Encontrado escândalo de corrupção que não envolve Eduardo Cunha

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CHICAGO – Figura onipresente e onisciente nos escândalos recentes que estouraram no Brasil, Suíça e Panamá, o deputado Eduardo Cunha enviou um requerimento à comissão de ética da Câmara exigindo que fosse encontrada uma negociata sem o seu nome. “Toda unanimidade é burra”, defendeu-se Cunha, enquanto jogava uma bombinha no chão, provocando uma cortina de fumaça. Os trabalhos da comissão, de acordo com o requerimento, deveriam ser interrompidos até que a demanda do parlamentar fosse atendida.

Raquítico e com olheiras, o deputado Chico Alencar desabou no gabinete de Cunha após checar todos os episódios de corrupção desde Pedro Álvares Cabral. “O nobre parlamentar usou sua base de apoio para costurar acordos da Coroa Portuguesa com o Clero. Mais tarde, cobrou propinas nos escambos entre portugueses e índios”, declarou, enquanto exibia pergaminhos do Vera Cruz Papers. Esbaforido, outro deputado, Alessandro Molon, jogou a toalha após vasculhar todas as capitanias hereditárias. “Duarte Coelho, Pedro de Campos Tourinho e Vasco Fernandes Coutinho não passavam de laranjas. Cunha, na verdade, era usufrutuário em vida de todas as capitanias hereditárias”, explicou, antes de receber soro na veia.

No final da madrugada, o jornalista Fernando Rodrigues divulgou uma investigação conjunta do FBI, da KGB, da Scotland Yard e do Comandos em Ação que desbaratou fraude numa disputa de pedra, papel e tesoura. “Em uma gravação amadora, feita por celular, Lucas Pedro Gonçalves, de 8 anos, morador do Suriname, disse pedra, mas fez o gesto de tesoura. Locupletou-se do equívoco, sagrando-se vencedor da disputa”, escreveu. Até o fechamento deste piauí Herald, o nome de Eduardo Cunha não aparecia na fraude.