Prisões de Sarney, Jucá, Renan e Cunha foram planejadas para PMDB manter proximidade com empreiteiros
SUCUPIRA – Um áudio de WhatsApp vazado por engano pelo presidente interino Michel Temer revelou a estratégia do PMDB para se manter próximo ao poder. “José Sarney abriu caminho ao apoiar as reformas de base de João Goulart e, logo depois, os militares. Desde então, o PMDB apoiou Tancredo, Itamar, FHC, Lula, Dilma e a mim. Agora que o poder migrou para a carceragem da Polícia Federal, planejamos a prisão de nossos caciques. Temos sempre que estar onde precisam do nosso apoio”, explicou, didaticamente.
Em seguida, após elogiar o espírito patriótico de Juscelino Kubitschek, Temer anunciou que pretende transferir a Capital Federal para Curitiba. “É lá que as decisões mais importantes deste país são tomadas agora. Não podemos perder o passo da História”, discursou, antes de frisar que “o PMDB também apoiou JK nos anos 50”.
Indignado com a desfaçatez peemedebista, o procurador Rodrigo Janot resolveu antecipar uma punição exemplar aos líderes do partido: “Sarney, Jucá, Cunha e Renan serão obrigados a assistir a todos os jogos da Copa América”. E, com requintes de crueldade, arrematou: “Também deverão acompanhar os comentários de Renato Maurício Prado”.
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