07jul2016 | 16h12 | Brasil

Povo brasileiro fica estarrecido ao descobrir que Eduardo Cunha tem sentimentos

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DIVà– Nem Freud explica. A renúncia de Eduardo Cunha à presidência da Câmara não teve repercussão alguma diante do fato de que o parlamentar investigado pela Lava Jato ficou com a voz embargada ao mencionar sua família durante discurso de despedida do cargo. A descoberta de que o deputado carioca tem sentimentos obrigou a Associação Mundial de Psicanálise a marcar uma reunião extraordinária, em Viena, para rediscutir os modelos propostos por Sigmund Freud.

“Por Lacan! Onde estava esse afeto todo?”, tuitou o psicanalista Contardo Calligaris, desnorteado com a possibilidade de Cunha verter uma lágrima. “Se não estava no Ego, no Id nem no Superego, só pode significar que a divisão subjetiva do cérebro tem outras partes, ainda não contempladas.” A neurocientista Suzana Herculano-Houzel endossou a suspeita de Calligaris: “Há tempos já percebo essa complexidade nos cérebros de hienas, abutres e ratos. O quase choro de Cunha chegou para revolucionar o mapeamento cerebral.”

Nos Estados Unidos, cientistas do MIT pediram, na Corte Internacional de Haia, a guarda do cérebro de Eduardo Cunha, no futuro, em prol do desenvolvimento da humanidade. “Se há afeto escondido ali dentro, talvez também possa haver a fórmula para a cura do câncer e a produção da Coca-Cola”, declararam os estudiosos.