08jul2016 | 14h57 | Brasil

Após Cunha renunciar a cargo que já não exercia, Dunga renuncia ao comando da seleção brasileira

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[vc_row][vc_column][vc_column_text]GRANJA COMARY – Com a notícia de que Eduardo Cunha renunciou à presidência da Câmara – cargo do qual já estava afastado – Dunga convocou uma coletiva de imprensa para dizer que renuncia ao comando da seleção brasileira. Embora tenha sido demitido do posto um mês atrás, o treinador gaúcho fez uma manobra política de forma a parecer que deixa a vaga por vontade própria.

“É público e notório que a seleção está acéfala, vítima de uma interinidade bizarra”, declarou Dunga, sendo aplaudido pela bancada sub-19 do PMDB. “Somente a minha renúncia poderá por fim a essa interinidade sem prazo. A seleção não suportará esperar indefinidamente.”

Ele não foi o único a aderir ao programa-de-demissão-voluntária-de-quem-já estava-tecnicamente-demitido. Em Brasília, o ex-ministro Romero Jucá convocou uma coletiva de imprensa para renunciar ao comando da pasta do Planejamento. No Rio de Janeiro, Eike Batista renunciou ao posto de pessoa mais rica do Brasil. Já em Minas Gerais, o goleiro Bruno anunciou que está deixando a camisa número 1 do Flamengo.

Na contracorrente, Pedro Paulo disse ontem que não renunciará ao argumento de que todo mundo às vezes exagera numa discussão.
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