Brasil volta a ser colônia de Portugal para tentar ganhar um jogo de futebol
ILHA DE VERA CRUZ – Em medida desesperada para tentar se classificar para a Copa de 2018, o Brasil aceitou voltar à condição de colônia portuguesa. O tratado foi firmado hoje, em caráter urgente, na Assembleia Geral da ONU em Nova York. Por ele, Portugal volta a explorar as reservas brasileiras de ouro, bauxita e minério de ferro, além de assumir todas as fazendas de café e cana de açúcar. Em contrapartida, cede o jogador Cristiano Ronaldo ─ que está contundido ─ pelo período de duas semanas.
“É um acordo extraordinário”, celebrou o presidente da CBF, Marco Polo del Nero. “Em primeiro lugar, porque retoma uma tradição tão bonita e arraigada na cultura brasileira, que é essa de ser explorado e estar sempre a sorrir. E em segundo, porque resolve esse assunto chato de eu não poder viajar para o exterior com a delegação, que agora está sob o comando da Confederação Portuguesa.”
Em paralelo, o tratado impõe uma intensa troca de tecnologia entre a metrópole ─ que passa a abrir a receita do pastel de Belém ─ e a colônia ─ que oferece o know how do jeitinho brasileiro. “Vamos ensiná-los a construir barragens de rejeitos e ciclovias sobre o mar, e o Neymar vai ensinar o Cristiano Ronaldo como é que se simula uma queda na área”, anunciou o chanceler José Serra, cofiando bigodes inexistentes. Pelo acordo, Chico Buarque e Caetano Veloso só podem cantar daqui em diante com sotaque português. “Gosto muito de te ver, leãozinho, pá / caminhando sob o sol, pá”, cantarolou Serra, com o sotaque do reino, explicando como a letra agora deve ser cantada.
Ficam agora proibidas as piadas de português. Pela nova lei, celebrada pelo interino Michel Temer ─ que agora passa a ser oficialmente chamado de Barão do Jaburu ─, “Manuel e Joaquim” devem ser substituídos por “Dona Dilma e Seu Mercadante da Padaria”.
“Você conhece aquela do que o Seu Mercadante da Padaria disse para a Dona Dilma quando viram um lava-jato?”, exemplificou o Barão do Jaburu, gargalhando.
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OLHO NO LANCE - "Nós vamos jogar dentro das quatro linhas do campo e da constituição, tá ok?", esbravejou o jogador Neymar, também conhecido como Milico Ney, em live hoje ao lançar suspeitas sobre o uso do sistema VAR na Copa do Mundo do Catar. "Quem garante que um hacker nao invadiu o VAR e mudou a linha de impedimento de lugar? Cada lance tem que ser impresso em papel, depois transformado em maquete, pros torcedores, e não o juiz, decidirem se foi impedimento. Vai demorar mais? Vai. Mas só assim pra ser confiável!"