Suspeitos de terrorismo levados a presídio no MS são os primeiros brasileiros a não pegar fila no aeroporto
CONGONHAS ─ “Allahu Akbar! A missão está cumprida!” Foi com essas palavras que o suspeito de terrorismo Olegário Abdul-Jabbar Al-Brazili Ribamar comemorou a presença de agentes da Polícia Federal em sua casa. “Agora chegaremos a tempo à festa de Luan Ahmed.”
Al-Brazilli Ribamar referia-se ao aniversário do cantor e terrorista Luan Ahmed Santana, natural de Campo Grande, cidade em que também fica o presídio de segurança máxima para onde o suspeito e seus comparsas foram levados. “Queríamos muito dar um abraço no Luan, mas pegar três horas de fila no aeroporto é algo que ninguém merece.” A solução encontrada, revelou, foi tentar comprar uma arma paraguaia pela internet. “Aí surgiu a PF com mandado de prisão e levou a gente de avião particular para lá. Não teve fila, não teve revista pelo raio X, não teve apresentação de documento, nada. Coisa de Primeiro Mundo.”
Al-Brazilli Ribamar elogiou também a atuação do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, que conduziu o caso. “Ele foi absolutamente correto quando disse que o grupo era amador. É claro que somos amadores. Que profissional compra arma no Paraguai?” O suspeito de terrorismo avisou que novas prisões devem ser feitas nos próximos dias. “Firmamos esse acordo com o ministro. Assim ele se gabarita para disputar o governo de São Paulo.” Al-Brazilli Ribamar só não sabe ainda como escapará do presídio para levar uma lembrancinha a Luan Ahmed.
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