Fracassam as buscas por internauta que mudou de opinião após discussão política no Facebook
LIMBO – Buscas realizadas por grupos especiais das polícias civil e militar, em parceria com todo o efetivo do Corpo de Bombeiros, da ABIN e da torcida do Flamengo, não conseguiram encontrar qualquer internauta que mudou de opinião depois de discutir política nas redes sociais. “Vasculhamos cada um dos escombros que restaram das relações familiares e das amizades após as eleições municipais. Nem com a ajuda de robôs farejadores tivemos êxito na busca por um eleitor que, tocado pelas argumentações de sua timeline, tenha feito autocrítica”, explicou o cabo Alcides Fagundes.
Numa discussão virtual, em que foi inaugurado o “textão do Whatsapp”, o jovem advogado Pedro Kemper, morador de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, quase cedeu aos argumentos pró-Freixo. “Abri minha guarda e estava disposto a repensar meu voto nulo no segundo turno. Foi quando o interlocutor me convidou para tomar uma cerveja artesanal de quinoa na Praça São Salvador para terminar o papo. A discussão e a amizade acabaram ali”, lembrou, com a voz embargada.
No final da tarde, pesquisadores da UFMG divulgaram um estudo sobre as eleições municipais. “Conseguimos comprovar, cientificamente, que é mais fácil tomar um banho de mar em Belo Horizonte do que um eleitor de João Leite ser convencido a votar no Alexandre Kalil”, explicou o professor Totonho Prazeres.
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