Mulheres de senadores acampam em frente à PF para impedir nova fase da Lava Jato
CURITIBA ─ Centenas de esposas, amantes e acompanhantes de senadores estão acampadas desde a madrugada em frente à Polícia Federal. “Esse pessoal não vai entrar em greve também?”, perguntou Michelly B., amante de um senador mineiro, que chegou à cidade ontem, de helicóptero e acompanhada de outras 20 meninas. “O Brasil vai parar se a PF não entrar em greve”, completou uma jornalista, ex-mulher de senador alagoano, que está novamente com a pensão atrasada.
Escolhida, sem eleição direta, como embaixadora do movimento, Marcela Temer se disse preocupada. “Cadê a solidariedade da Polícia Federal com os policiais do Espírito Santo e do Rio de Janeiro?”, indagou, usando uma farda que deixava à mostra seus joelhos. “Michel só não está aqui conosco porque tem medo de vaias”, completou.
Sempre oportunista, Aécio Neves aproveitou que as atenções estão todas voltadas para o Espírito Santo e adquiriu o último lote de abadás do Carnaval de Salvador. “É pelo bem do país”, explicou, pausadamente.
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