Assalto de R$ 120 milhões no Paraguai une PMBD, PT, PSDB e PCC
CIUDAD DEL ESTE – “Eram muitos carros oficiais. Achei que o próprio presidente Temer estivesse nos visitando”, afirmou Horacio Frutos, cidadão paraguaio que testemunhou o assalto à transportadora de valores Prosegur na madrugada desta segunda-feira. “De repente vários homens encapuzados e armados saíram dos veículos. Todos falavam português, mas o que me chamou a atenção foi que alguns deles se tratavam por ‘vossa excelência’”.
Logo após o incidente, o Ministério do Interior paraguaio disse ter provas de que o roubo de R$ 120 milhões resultou da articulação entre PMDB, PSDB, PT e PCC. “Temos fotos dos carros, impressões digitais, as contas no Panamá em que parte do dinheiro foi depositado. A única coisa que não podemos assegurar é a participação do PCC”, revelou o ministro Lorenzo Lezcano. Segundo a autoridade paraguaia, testemunhas disseram ter ouvido um dos bandidos comemorar, na hora da fuga, dando tiros para o alto: “Aqui a Lava-Jato não chega”, ele teria dito, às gargalhadas.
As legendas negaram qualquer envolvimento na ação, mas setores do PT argumentaram que, se a hipotética participação do partido nessa ação servisse para tirar os golpistas do poder, manter os ganhos do salário mínimo e do Bolsa Família, então ela não seria tão condenável assim.
O PCC, por sua vez, comunicou que “não se alia a organizações que operam sob códigos de ética pouco rigorosos”.
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