28abr2017 | 14h02 | Internet

Sindicatos exigem que reforma trabalhista proíba LinkedIn de enviar spam

A+ A- A

AVENIDA PAULISTA – “Um espectro ronda a internet brasileira – o espectro do LinkedIn”, repetia um carro de som da União Geral dos Trabalhadores estacionado em frente ao MASP, nesta manhã. “Ninguém aguenta mais tanto spam!”, gritou um dos líderes sindicais ao microfone.

A julgar pelos cartazes dos manifestantes reunidos na av. Paulista, a perseguição da rede social de empregos preocupa os trabalhadores tanto quanto as alterações na CLT. “Nós só queremos trabalhar em paz. Não aguento mais ser azucrinada pelo LinkedIn no e-mail, celular, fax, bip, Pense Bem, Game Boy, o diabo!”, afirmou Maria Helena, professora da rede estadual. “Outro dia até o senhor que compra ouro no centro me entregou um folheto para que eu me cadastrasse”, lamentou.

Em pânico, os manifestantes receberam a notícia de que a empresa pretende ampliar o seu alcance, estabelecendo uma parceria com os serviços de telemarketing da NET. Um acordo com os carros de pamonha também está sendo costurado.

Para Vagner Freitas, presidente da CUT, o Congresso deve ouvir a voz daz ruas e tomar as medidas necessárias para garantir o bem-estar do trabalhador brasileiro: “Ou o LinkedIn para de mandar spam, ou paramos o Brasil”. Segundo o sindicalista, a greve prosseguirá até que o governo tome medidas contra “essa cabala de aliciadores americanos”.