VALE DO SILÍCIO – “A presidenta não estava contente com o parceiro. Eu, João [Santana] e Lula tentamos demovê-la da ideia, mas não teve jeito”, afirmou a marqueteira Mônica Moura em sua delação premiada à Lava Jato. “Depois que ouviu de amigas de sua filha que o Tinder funcionava mais que Santo Antônio, decidiu que utilizaria o aplicativo para encontrar um novo companheiro de chapa.”

Segundo a empresária, a ex-presidente se identificava como Iolanda no Tinder e exibia fotos em que o seu rosto não podia ser visto. Procurava um parceiro “carismático, doce, articulado e articulador”. “Ela teve a intuição de que um tipo não político, forasteiro, poderia encantar os eleitores. Houve até alguns matches, mas o gênio ruim de Dilma acabou por afugentar os interessados.”

A ex-presidente negou a veracidade das denúncias. “Mônica Moura não tem moral para me caluniar porque é dona de dezenas de propriedades latifundiárias no jogo online FarmVille. O único aplicativo que uso, e muito bem, é o Snapchat, para me comunicar com meu netinho.”