AEROPORTO INTERNACIONAL DE HOUSTON – Na manhã desta quarta-feira, 20 comissários e comissárias da United Airlines foram recebidos no aeroporto Santos Dumont pelo staff da Avianca. A companhia aérea americana ofereceu apoio técnico à empresa após o pedido de um grupo de funcionários, que ficou chocado com a ineficiência de seus colegas para lidar com “guerrilheiros e terroristas” a bordo.
“Ficamos muito assustados”, afirma uma consternada Wilma Correa, aeromoça presente no voo que trouxe Miriam Leitão e os militantes do PT ao Rio. “Primeiro, os ativistas começaram a gritar que a Rede Globo apoiou a ditadura brasileira”, conta, entre soluços. “Quando pedi que falassem mais baixo, começaram a cantar que a Avianca apoiou a ditadura colombiana. Por fim, quando um comissário tentou lhes servir bebidas, berraram a plenos pulmões que a Coca-Cola apoiou a ditadura gayzista. Fomos ficando encurralados!”
Para Wellington Soza, coordenador de segurança da Avianca, a oportunidade ensejada por esse acordo é “inestimável”. “Meu time está ansioso para aprender a técnica de remoção apelidada de teimoso-cadavérico”, diz Soza, referindo-se ao polêmico episódio em que um senhor foi removido à força de um voo da United com mais passageiros que assentos. “Mas o que mais nos entusiasma é adquirir o conhecimento secreto da tecnologia batizada de desce-o-ralo e empregada para lidar com baderneiros após o avião levantar voo.”