Anexos de delação de Cunha são bloqueados por antivírus da PGR
INSTITUTO BUTANTÃ – O entusiasmo dos procuradores com a delação do ex-deputado federal Eduardo Cunha foi deixado na porta USB. O sistema de segurança da Procuradoria Geral da República detectou um teor extraordinariamente alto de vírus nos HDs que guardam os anexos do acordo, e proibiu que quaisquer informações sejam deles extraídas. Entre as ameaças, estavam os arquivos “Aécio.exe”, “Temer.demo” e “Brasil.del”. “Nós ficamos com medo de deletar o país”, disse um dos procuradores.
Cunha já é conhecido na carceragem de Curitiba por ser um notório agente infectante. No mês passado, o ex-presidente da Câmara foi surpreendido pela PF ao ser pego passando o golpe do “trote do zapzap”. “Ele manda mensagens dizendo que o WhatsApp vai acabar e pede dinheiro para liberar o aplicativo”, disse um político experiente, também preso, que caiu no golpe. “Meu advogado só usa Whats”, justificou-se. Cunha também é suspeito de criar imagens de bom dia, animadas com o mascote Smilinguido (enviadas a grupos de oração de idosos), e também de espalhar gifs animados com a efígie de São Jorge, que tratam o brasileiro como “um povo guerreiro”. “É uma mentira óbvia, mas muitas pessoas caem nesse golpe”, lamentou outro colega de cela, preso na operação Carne Fraca.
Sem saída, a PGR diz que deve adotar uma solução anti-vírus sugerida por um anônimo, que enviou uma carta à Procuradoria. A mensagem, escrita com recortes de letras da revista Veja, promete – sob pagamento de R$ 30 milhões de reais depositados num truste na Suíça – um modo seguro de abrir os anexos da delação. “Parece ser um método confiável. Truste, em inglês, significa confiança, em tradução livre”, explicou um procurador que não quis se identificar.
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