Catalães pedem auxílio a Temer para derrubar presidente Espanhol
BAR CELONA – No último domingo, quase metade dos catalães sentiu o entusiasmo da participação democrática. Dos 42% que foram as urnas, 90% votou pela independência da região, à revelia de Madri, que fez o que pôde para inviabilizar o pleito. Atos pacíficos reprimidos por policiais violentos; zonas eleitorais devassadas pelo governo federal e tribunais madrilenhos determinando a inconstitucionalidade da empreitada azedaram o clima da votação.
Ao fim do dia, reunidas em Barcelona, lideranças civis e políticas discutiam se o que ocorrera constituía ou não um golpe. Como permanacesse a dúvida, decidiu-se recorrer a um especialista no assunto – o presidente do Brasil, Michel Temer. Acostumado a ser recebido sob vitupérios no Brasil e no mundo, o ex-vice-presidente foi recepcionado como herói na pretensa ex-Espanha, para sua estupefação.
O primeiro termo de negociação do cenozoico peemedebista para a prestação de seu serviço foi o número de cargos a serem ocupados pelo PMDB num governo catalão. O segundo contemplava correligionários do PP e PSD. Vendo-se sem alternativas, o estado-maior reunido em Barcelona firmou aquilo que alguns grupos de militantes consideraram um “pacto de sangue” com a sinistra liderança brasileira.
Temer, portanto, responsabilizou-se por articular uma movimentação para derrubar o presidente espanho, Mariano Rajoy. O veterano brasileiro deu apenas uma orientação aos seus contratantes. “Para todos os efeitos, é um impeachment constitucional e legítimo o que estamos organizando. Golpe foi o que Neymar e o Paris Saint-German aplicaram ao Barça”, disse o mantário com o seus característicos movimentos manuais reptilianos.
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