Sem receber, PMs de UPP pedem para ser adotados por Madonna
UPP PROVIDÊNCIA – No Rio para comparecer ao casamento de seu empresário, Guy Oseary, a cantora Madonna visitou o morro da Providência, considerada a primeira favela do Brasil. Ao passear pelas vielas da comunidade, a popstar estranhou a ausência absoluta de crianças. Em resposta, ouviu do major Silveira, um dos seus cicerones, que “na Providência tudo é diferente, inclusive as crianças”.
Em seguida, o PM orientou Madonna a vestir uma roupa camuflada, tirar uma foto com dois agentes do UPP armados, e publicar em suas redes sociais, de modo a atrair “a molecada”. Em paralelo, à revelia dos policiais, lideranças locais reuniam todas as crianças no quadra da comunidade. “Ela tá pensando que pode chegar e adotar quem ela quiser”, indaga uma mãe que preferiu não se identificar, “aqui não é a África, não! Tenho vários boletos para ela adotar em débito automático, se quiser”, acrescentou.
Enquanto isso, o grupo de policiais que a guiava pela comunidade tentava convencer madonna que, naquela região, crianças de 7 anos atingiam 1,85 metro e carregaram fuzis. A informação de que haviam nascido no Malawi, região dos Lagos, intrigou a cantora, que confidenciou à reportagem seu desapreço por crianças nigerianas, “muito bagunceiras”.
Frustrados com o desinteresse de Madonna em adotá-los, os policiais só a liberaram quando lhe extraíram o contato de WhatsApp de Angelina Jolie.
Madonna conseguiu, portanto, unir famílias de moradores e policiais da UPP local. Por tentar adotar quem não queria, e não adotar quem queria, deixou o morro sob vaias unânimes.
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