Fontes indicam que Maia costura também apoio da turma do futebol de 4ª, dos colegas de terceiro colegial e do pessoal do clube

08mar2018 | 17h35 | Eleições

Candidatos temem perder 0,01% de voto com entrada de Rodrigo Maia na corrida eleitoral

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LOJA DO 1,99 – Queda nas bolsas da Guiana Francesa, de Burkina Faso e das Ilhas Seychelles. Foi dessa forma desesperada que o mercado internacional reagiu à entrada do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, na corrida eleitoral que vai escolher o próximo presidente do Brasil. O anúncio, feito ontem, pegou os acionistas de surpresa, desregulando a ordem econômica mundial. No Rio de Janeiro, a unidade do coco subiu de 5 para 6 reais. Em Brasília, a arroba do Habeas Corpus triplicou. “Já era um reajuste esperado”, minimizou o ministro do STF, Gilmar Mendes.

A entrada de Maia nas eleições também foi sentida pelos concorrentes já confirmados, que temem perder até 0,01% na intenção de votos para o novo candidato. Levy Fidelix, Zé Maria Eymael, Rui Costa Pimenta e Pastor Everaldo fizeram uma nota conjunta de desagravo, em que reclamaram de “espionagem industrial” e “dumping” por parte de Maia.

“Os últimos serão os primeiros. 0,01% é 100% ao contrário”, respondeu o novo candidato, já entoando o mote de sua campanha. “É isso que a gente quer fazer com o sistema. Virar ao contrário.” Vestindo um paletó com o colarinho levantado, usando cabelo espetado e fumando um cigarro de chocolate, Maia se lançou como “o bad boy do Planalto”. “Eu tenho primo pra caramba”, comentou, relembrando sua eleição para a Câmara, em 2014, com impressionantes 0,69% dos votos. “Minha mãe é super influente na hidroginástica, meu pai tem vários amigos do Poquer. E isso sem falar da minha babá, que conhece todo mundo no play lá de casa!”.