“Quem não tem estômago não tem fome” é o slogan do governo para a campanha de popularização do césio FOTORUA/FOLHAPRESS

19jun2018 | 18h25 | Brasil

Depois de Lei do Veneno, Congresso pretende votar liberação do césio na merenda escolar

A+ A- A

ANGRA 2 – A tropa de choque da bancada químico-ruralista tem outro alvo após a votação da PL do veneno no Congresso: a liberação do uso do elemento químico césio na merenda escolar. “Vamos ser sinceros: o césio é muito mais saudável que muita merenda que é servida por aí, então por que não abraçar esse elemento tão vilanizado?”, perguntou o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, na coletiva de imprensa em que o MDB anunciou seu plano.

Quem também saiu em defesa do césio foi o ex-prefeito de São Paulo, atual pré-candidato a governador de São Paulo e eterno criador da farinata, João Doria: “O césio é um elemento multi-purpose maravilhoso. Além de rico em nutrientes, ele pode ser usado para iluminar uma pequena residência se for adicionado à popular bala ‘Mentos’ dentro de uma garrafa de refrigerante”.

A estratégia do governo prevê a veiculação de uma campanha publicitária que pretende convencer a população das qualidades e do baixo risco do uso do césio na alimentação humana. “Em breve, o povo vai conhecer o simpático mascote ‘Césinha’, que vai ajudar seus amigos que têm fome de vitória, como o nadador Césio Cielo. Nós pensamos também em abordar a fome de cultura, com o Zé Césio Martinez Corrêa, mas ele foi vetado pela Agência Brasileira de Energia Nuclear”, afirmou Elsinho Mouco, radiologista e marqueteiro do Planalto.