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04set2018 | 18h37 | Ciência

Novos fósseis do Museu Nacional serão das espécies Temeriarus, Pezanius e Crivellius

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TRISTES TRÓPICOS – “O problema do acervo já está resolvido”, anunciou o marqueteiro Elsinho Mouco, responsável pela propaganda e pela paleontologia ética do Planalto. “Num ato de extrema generosidade, o presidente Michel Temer resolveu doar seu esqueleto ao novo Museu Nacional. Será o primeiro fóssil completo de um Temerarius Rex, o dinossauro mais voraz que já passou pelo Porto de Santos.”

O anúncio foi feito durante a cerimônia que marcou a doação de novos fósseis ao acervo destruído do Museu Nacional. “O Crivella e o Rodrigo Maia falaram que esse acervo seria recuperado, e realmente será”, explicou o publicitário Moucossauro. “Que que são umas ossadas queimadas quando tem vários fósseis muito mais novos pra serem colocadas no lugar? O que representava a velocidade de um Velociraptor diante da rapidez com que os dinossauros Pezanius e Crivellius conseguem destruir uma cidade?”

PteroMouco também aproveitou a ocasião para anunciar que o novo museu contará com um exemplar único do Tiranossauro Roussefex, o dinossauro desenvolvimentista, famoso por ter gerado uma crise política sem precedentes na Pangea (o fóssil ficará em uma área separada, destinada às espécies pré-históricas que não chegaram a desenvolver a capacidade de comunicação). Já a sessão arqueológica será refeita com pinturas rupestres que ilustram coligações de eras glaciais, quando o congelamento do orçamento fez grandes estragos na vida brasileira. A sessão de material geológico também contará com um importante reforço, que será exposto a lado do meteorito Bendegó. Trata-se do meteorito Cerveró, pedra originada em uma estrela distante, que causou grande dano com seu impacto na era Petezóica.