Líder do PCC, o contraventor Marcola tuitou: "Esses cara são loco (sic), qualquer coisa explodem. Ainda bem que tô num presídio de segurança máxima."

05out2018 | 18h35 | Eleições

Torcidas organizadas temem violência no clássico de domingo entre PT e antiPT

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ELEITORAZO – “Haja coração!”, diz Galvão Bueno, no arquivo de áudio que anda circulando no WhatsApp dos brasileiros. “Domingo é dia do clássico dos clássicos, da final das finais, da batalha sangrenta que acontece a cada quatro anos nos gramados de Brasília.” Em seguida, o locutor se junta a Rogerinho X-9, Fábio Mortandela, Júnior da Mamãe e Paulão do Soco Inglês – chefes das maiores torcidas organizadas do Brasil – para pedirem, juntos, que a população não brigue na hora de votar. “No dia da eleição tem que ter fair play”, diz o quinteto, em uníssono. “Tem que respeitar o adversário, não cair em provocação e fazer o possível para não quebrar a canela do amiguinho que vota no Haddad ou no Bolsonaro.”

A iniciativa foi vista com bons olhos pela população. “Antigamente a urna era um local de paz, dava até pra levar a família. Mas hoje eu tenho medo de levar meu filho à seção eleitoral comigo”, disse um eleitor que pediu para não ser identificado por medo de represálias. “Esses hooligans partidários vêm de longe, em bando, com bandeira, rojão e quando se encontram é aquilo, ai de quem estiver no centro.”

No exterior, o pleito também tem provocado preocupação. O grupo terrorista Estado Islâmico publicou um documento, nesta sexta, recomendando à população da Síria que não se aproxime da embaixada brasileira em Damasco pelos próximos quatro anos. “Será um terreno repleto de fundamentalistas lulistas e homens (de bem)-bomba.”