"A produção de vilões era muito amadora no Brasil, mesmo durante o governo Temer, mas isso vai mudar", afirmou Onyx Lorenzoni, que pediu para a imprensa passar a chamá-lo de Dr. Onyx
Onyx Lorenzoni: “Minha dor foi o Stan Lee não ter feito um vilão com meu nome”
LIGA DA TRANSIÇÃO – “Tá bom, Galactus até era um bom nome”, afirmou o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, durante uma coletiva de imprensa realizada sobre a prancha de bodyboard do presidente eleito Jair Bolsonaro. “Mas vamos combinar que fora esse, nenhum outro vilão do Stan Lee tinha um nome tão bom quanto o meu. E vamos combinar que também que não me faltava currículo para ocupar o cargo. A solução pra essa injustiça é dar subsídio para a criação de vilões 100% brasileiros.” Em discurso inflamado, Lorenzoni aproveitou para ressaltar a contribuição nacional para o sucesso de Lee: “Essas revistas em quadrinhos são impressas em papel que vem da celulose brasileira. É mais um benefício do desmatamento que tentam esconder”.
A morte recente do autor e criador da Marvel revelou outros admiradores dentro do futuro time de Bolsonaro. “Sempre vi os vilões de quadrinhos como fonte de inspiração”, disse o senador em fim de mandato Magno Malta, que pretende dar entrada num processo para mudar seu nome para Magneto Malta. “Gosto também do Doutor Destino, do Loki e do Duende Verde, que já vem até na cor do patriotismo. É o que sempre digo para o Jair: ‘Os nossos duendes jamais serão vermelhos’.”
O futuro ministro da Ciência e Tecnologia, o Astronauta Brasileiro Marcos Pontes, também expressou seu pesar: “Stan Lee foi um gênio que mostrou novos universos a milhares de jovens, muitos deles hoje cientistas. Eu mesmo tentei criar uma história para a editora dele, sobre um astronauta que vai ao espaço e, ao retornar, acaba caindo em uma dimensão paralela com um governo distópico em que um ex-ator pornô vira político conservador”, contou Pontes, “Não deu tempo de publicar pela Marvel, mas já temos conversas em andamento para ser publicada na coluna do Merval.”
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