O Bolsa Família de Bem virá com uma cesta básica de laranjas
Governo cria o Bolsa Família de Bem para financiar armas
SETOR DE CAMA, MESA E BALA – “O gerente ficou maluco e está armado!”, anunciava faixa na entrada da mais nova loja da rede Havan, localizada no edifício em Brasília onde até duas semanas atrás funcionava o Ministério do Trabalho. Ali o presidente Jair Bolsonaro e a ministra da Moral e dos Bons Costumes, Damares Alves, anunciaram o lançamento do programa “Bolsa Família de Bem”, que visa popularizar o comércio de armas no país.
“No tocante ao preço da arma, a gente viu que tinha que mudar isso aí. A sugestão veio de um amigo varejista e a gente foi pra cima”, afirmou Bolsonaro, após assinar documentos usando uma caneta Bic blindada. Explicou, em seguida, que o Bolsa Família de Bem vai ser “100% democrático”: “Todo clã brasileiro tá dentro, contanto que ela não tenha um comunista, um viado, um petralha, um tucano, um Lei Rouanista, um índio, um quilombola, um venezuelano, um cubano, um fã dos Detonautas, um jornalista da Folha de S.Paulo ou um Magno Malta entre os familiares. O pessoal vai pensar duas vezes antes de dar presente ruim no Natal”.
Damares complementou aos gritos, para uma plateia eufórica: “Queremos mostrar que, além de amado, o povo brasileiro será também armado. A partir de agora menino usa pistola azul e menina, fuzil rosa!” A ocasião foi aproveitada para anunciar a criação do programa que vai substituir a educação sexual pelo tiro ao alvo nas salas de aula. “Mas a ideia é fazer um fuzilamento liberal, livre de qualquer ideologia”, explicou Damares.
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