A máquina israelense também vai procurar algum executivo condenado pelo desastre de Mariana
Equipamento israelense vai procurar caráter em diretoria da Vale
RIO AMARGO – Mudanças na operação de resgate. Com a impossibilidade de usar o equipamento de última geração para achar vítimas em Brumadinho, o exército israelense resolveu levar o equipamento para a sede da Vale, no Rio de Janeiro. O maquinário será usado para encontrar caráter entre diretores e advogados da mineradora. “A decisão foi tomada depois que o advogado Sérgio Bermudes declarou que a Vale não tinha responsabilidade pela tragédia”, explicou, por nota, o exército israelense. “Mas vale alertar: a esperança de encontrar caráter na chefia é mínima.”
Além de avaliar os executivos, o equipamento israelense será usado para procurar informações verdadeiras nos laudos técnicos das barragens pertencentes à Vale. Novamente, as chances são escassas. “Existe o risco real de a máquina superaquecer e explodir devido à dificuldade da procura”, alertaram os militares. “Apesar de já termos encontrado água no deserto e enfrentado grandes desafios, a nossa tecnologia não foi adaptada à capacidade brasileira de esconder informações vitais para a punição de poderosos. Seria um milagre”.
Um possível terceiro uso do aparato também vem criando poderosos inimigos: os investidores da mineradora. Depois de notícias de que as ações da Vale apresentaram alta já nesta terça-feira, a equipe criou uma terceira linha investigativa: “É uma investigação geológica, jurídica e metafísica. Nós pretendemos entender como, apenas dois dias após a tragédia, já existia gente mais preocupada em comprar ações da Vale do que ajudar nas buscas”. Manifestantes terceirizados representando investidores já acampam na porta da embaixada de Israel protestando contra essa possibilidade.
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