A desistência do cantor Martinho da Vila de cantar que "A vida vai melhorar" parece ter sido a gota d'água para o país desiludido FOTO: WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/FOLHAPRESS
Depois de semana intensa, Brasil pede férias e viaja para local não identificado
S.U.S. – “Fui comprar cigarro. Já volto”, dizia o bilhete deixado pelo maior país da América Latina. Depois de um Carnaval intenso, o país enfrentou uma semana em que precisou ver seu presidente debatendo práticas sexuais pouco ortodoxas, conviver com delegados e promotores falando em “crime de ódio” sobre a execução de uma vereadora e ainda ser confrontado com mais uma tempestade com mortes e uma chacina em escola, ambos no estado de São Paulo. Na tarde desta quarta-feira, o país se desconectou das redes sociais e viajou para localização não revelada.
Fontes indicam que o Brasil pode ter viajado para a cidade de Orlando, nos Estados Unidos, onde costuma ser visto usando orelhas do Mickey, frequentando parques temáticos e discutindo economia com Rodrigo Constantino, tudo ao mesmo tempo. Há também a possibilidade de que o país tenha ido passar uma temporada nas Ilhas Cayman — onde desfruta de mansão, advogado e várias contas bancárias — ou no Condomínio Vivendas da Barra, onde tem alguns amigos bem relacionados.
“É evidentemente um caso de transtorno do estresse pós-traumático”, explicou o médico Drauzio Varella, de forma a alertar outros países que correm risco de entrar na mesma situação. “Após anos de governo Dilma e Temer, o Brasil se achava vacinado contra todo mal, mas houve uma evidente subestimação a respeito do impacto provocado por um presidente tuiteiro de direita.” Drauzio recomendou que o Brasil tome um coquetel de Rivotril, Lexotan e Frontal, e que procure o posto médico mais próximo. Após anos repetindo o lema “Brasil, ame-o ou deixe-o”, parece que o país sucumbiu e decidiu pela última opção.
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