A abstinência de internet fez com que Bolsonaro chegasse a acreditar que era Ronaldinho Gaúcho e MC Bin Laden FOTO: Pedro Ladeira/Folhapress

14mar2019 | 19h11 | Tecnologia

Exclusivo: problemas no Facebook e WhatsApp deixaram Bolsonaro desnorteado

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GOLDENSHOWERGATE – O presidente Jair Bolsonaro mergulhou numa crise (existencial) sem precedentes na tarde da última quarta-feira, quando foi obrigado a passar mais de uma hora sem usar redes sociais, devido a falhas no Facebook e no WhatsApp. O caso, que tentou ser mantido em sigilo pelo Planalto, só foi descoberto devido a um email exclusivo para mil jornalistas, enviado em off pelo vice-presidente Hamilton Mourão. O email trazia um laudo médico e psiquiátrico, feito após Bolsonaro destruir o 347º telefone celular seguido que não conseguia tuitar a frase “O que é beijo grego?”

“O paciente vivenciou uma crise de abstinência severa, em que foi visto tendo comportamentos infantis, típicos de uma criança na fase anal. Passou a usar as mãos para fazer arminhas, a repetir termos sexuais de baixo calão e a chamar todos a sua volta de “petralha e comunista”, atestou o laudo, que apontou para a possibilidade de um problema genético: “Foi informado que um de seus filhos, o vereador Carlos ‘Carluxo’ Bolsonaro enfrentou os mesmos sintomas no Rio de Janeiro.”

Segundo fontes internas, Bolsonaro teve que ser contido para que não deixasse a sala de comando do centro de controle que foi montado para gerir a crise. Após ser sedado com um pão francês recheado de leite condensado, o presidente, segundo relatos, se acalmou e passou a conjecturar métodos alternativos para levar questões que julgava urgentes à população. Ordens foram expedidas para que fossem confeccionados panfletos, outdoors e até mesmo faixas que seriam puxadas por aviões sobre orlas de praias no país. Materiais contendo frases como “Que time é teu?”, “Prefere DP ou PT?” e “Fake News!” chegaram a ser produzidos e permanecem como plano b do governo em caso de novo apagão.