CASA GRANDE & VÍDEO – Conselheiros políticos, legislativos, elétricos e hidráulicos foram levados às pressas na tarde desta sexta-feira ao Palácio do Planalto, para resolver um vazamento na articulação política do governo Bolsonaro. O grupo de trabalho foi convocado por ordem do presidente, que vinha mostrando descontentamento com um chuveiro que lhe foi entregue seis meses atrás. “No tocante a isso daí, percebi que o Lorenzoni era só elétrico”, explicou Bolsonaro. “Então tinha pouca vazão, fazia a rede do Palácio piscar e ainda apresentava uns fios de cabelo desencapados, que podiam dar choque.”
Após análises, o grupo decidiu que a única solução possível seria passar a articulação para um ministro a gás. “Como o ministro a gás emite muito mais dióxido de carbono, acaba por desrespeitar o Protocolo de Kyoto e o Acordo de Paris”, explicou o porta-voz do governo, Ricardo Rêgo Barros. “Ou seja: era um nome perfeito para integrar a equipe do presidente Bolsonaro.”
“Essa demonização do gás é, no meu ver, errada”, acrescentou o presidente. “O gás é mais quente e a gente precisa esquentar nossa relação com o Congresso.” O deputado Eduardo Bolsonaro aproveitou a deixa para adiantar os planos do governo de construir um ministro nuclear: “Ele deve surgir da fusão do Weintraub com a Damares, com o Araújo e com o Ricardo Salles. Vai ter um poder de destruição equivalente à de mil tuítes do Olavo.”