A frase de Bolsonaro sobre o pai do presidente da OAB causou labirintite e náusea em metade da população mundial

30jul2019 | 19h43 | Brasil

Humanidade cria petição pedindo que Bolsonaro volte ao dentista

A+ A- A

APARELHO FREIO-DE-BURRO – A ONU, o papa, o New York Times, a torcida do Flamengo, o blogueiro Rodrigo Constantino, o papagaio Louro José, o fisiculturista Leo Stronda, a Academia Brasileira de Letras, o deputado Alexandre Frota e a falecida comediante Dercy Gonçalves (por meio de carta psicografada) assinaram uma petição pedindo que o presidente Jair Bolsonaro volte ao dentista, pelo bem da humanidade.

“No começo de julho, Jair Bolsonaro passou três dias sem falar, em função de uma cirurgia dentária”, explica o documento, disponível no site da organização Dentistas Sem Fronteiras. “Como todo ser humano tem 32 dentes, isso significa que Bolsonaro poderia passar 96 dias calado caso operasse toda a arcada dentária. Dessa forma, o planeta reduziria em 26,3%, por ano, a emissão de coliformes orais na atmosfera.” O documento, que tinha 7,7 bilhões de assinaturas até o fechamento dessa edição, só não havia sido assinado pelo chanceler Ernesto Araújo e pelo próprio Bolsonaro.

“A classe odontológica já mostrou seu valor uma vez ao país, através do herói nacional chamado Tiradentes”, continua o documento, que também propõe dar o Nobel da Paz ao dentista que conseguiu manter Bolsonaro três dias sem falar. “Vamos mais uma vez mostrar que um filho seu não foge à luta. Vamos extrair esse mal com a raiz, esse é o canal!”.

A petição lembra que os efeitos da última visita de Bolsonaro ao dentista foram sentidos em várias partes do planeta. Nos três dias de silêncio do presidente, judeus e árabes fecharam um acordo de paz; água e óleo se misturaram pela primeira vez; a postagem de emojis de vômito diminuiu em 67 milhões e a música-tema do programa Fantástico não causou mais depressão no fim do domingo. A única reclamação veio de uma farmacêutica responsável pela fabricação do medicamento Rivotril, que apresentou uma queda de 99,9% em vendas do ansiolítico.