O literato Jair Bolsonaro (ou Wal do Açaí) também é conhecido pelo verso "Tudo vale a pena se a arma não é pequena"
Bolsonaro já tem mais heterônimos que Fernando Pessoa
LIVRO DO DESGOVERNO – “Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte disso daí, tenho em mim todos os bots do mundo, tá ok?” Os famosos versos iniciais do poema Mamataria, de Airton Guedes – um dos 76 931 heterônimos do presidente Jair Bolsonaro – foram lidos hoje, durante a cerimônia de entrega do Prêmio Fernando Pessoa Nefasta de melhores heterônimos. Bolsonaro (quer dizer, Rafael Augusto Alves da Costa Ferraz) foi premiado pelo conjunto de sua obra, que além dos dois heterônimos apolíneos, corona-free, inclui a famosa persona maldita do escritor desaparecido Fabrício Queiroz. “Esse personagem é um homem de negócios. Eu só o incorporo quando preciso fazer um poeminha sobre compra e venda de carros”, explicou Bolsonaro, enquanto era laureado pela academia de sueca do Clube Militar.
Em seu discurso de agradecimento, Bolsonaro explicou que o uso de heterônimos já é uma prática antiga na família. “O Flavio sempre empregou muito heterônimo no gabinete dele na Alerj”, contou. “Tinha heterônimo de Rio das Pedras, heterônimo da Muzema, tinha até heterônimo do Escritório do Crime. Mas agora eu resolvi levar essa tradição adiante com esses heterônimos aí sem coronavírus. E é tudo hetero, tá ok? Tem essa coisa de homônimo na minha literatura não.”
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