Essa edição do Big Brother Brasília é inteiramente financiada pela Kopenhagen, que comprou cotas de propaganda numa casa de R$ 6 milhões

05mar2021 | 16h38 | Brasil

STJ breca todos os processos de Flávio Bolsonaro para discutir regras de paredão falso

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VERBA VOLANT – “Aberratio delicti ab incunabulis abusus non tollit usum”, brincou um ministro da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em despacho que determinou pausa de pelo menos dois anos em todo e qualquer processo envolvendo o senador Flávio Bolsonaro. “A decisão visa ajudar a população neste momento difícil e complexo que suscita desespero atroz”, continuou, em sua decisão, referindo-se, claro, à formação do paredão falso no reality Big Brother Brasil. Na noite de ontem, o Brasil foi surpreendido com um calhamaço de novas regras do jogo, as quais já estão sendo compiladas em uma constituição.

“Essas regras do paredão falso são mais difíceis de explicar do que a diferença entre embargo de declaração e embargo infringente”, declarou o ministro João Otávio de Noronha, o famoso anjo do senador Flávio Bolsonaro no Big Brother Brasília. “Por isso toda a corte vai se debruçar sobre esse desafio jurídico-televisivo, o que nos obrigará a interromper todos os processos, salvo aqueles que possam ser usados contra o Coaf.”

Dessa forma, fica em suspenso qualquer possibilidade de investigação sobre o fato de que o empresário Juscelino Sarkis, que vendeu a Flávio Bolsonaro a mansão de R$ 6 milhões em Brasília, é namorado de uma juíza que trabalhou no gabinete do próprio João Otávio de Noronha. “Ela ganhou imunidade até 2022”, disse um experiente comentarista do Big Brother Brasília.