"Onde compra isso?", respondeu o ministro Pazuello ao ser informado que caminhava por um shopping center sem vergonha na cara
Governo troca genocídio no atacado por morte no varejo
BOVINESPA – “É um downsizing, como se diz lá na Faria Lima. Mas fora isso, a empresa continua com a mesma filosofia, só que em outra escala”, explicou o ex-ministro da Saúde, o general da ativa Eduardo Pazuello. “O presidente Bolsonaro achou que era o momento de me fazer partir para uma operação mais artesanal, um ataque mais cirúrgico, como a gente diz lá nas Forças Armadas. E é aquela história, né? Ele manda e eu obedeço, mas tem um carinho.”
O rebranding do genocídio causado pelo governo Bolsonaro não chegou a pegar a Bovespa de surpresa. “Pode até parecer novidade, mas é importante lembrar que o próprio presidente já atuava nessa faixa do mercado desde o ano passado, contaminando pessoas com abraços, perdigotos e aglomerações sem máscara”, explicou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. As ações dos cemitérios da Consolação e do Caju fecharam o dia em alta.
A Organização Mundial da Saúsde manifestou preocupação com a nova estratégia do governo brasileiro: “Se o presidente Bolsonaro usar cada um dos inúmeros ministros da saúde que passaram pelo seu governo podemos ter uma situação fora de controle”, explicou Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS. Adhanom afirmou que a organização vai criar uma força-tarefa para conter a proliferação dos ex-ministros.
“No tocante a isso daí é o que a gente vem dizendo: ninguém fica pra trás”, explicou o presidente Bolsonaro. “Não medi esforços pra chegar em toda a população. Mas depois certos governadores canalhas vão dizer que o Jair não está fazendo nada. Digo e repito: mais importante que a vida é a nossa liberdade pra infectar os outros, tá ok?”, completou o presidente depois de espirrar e cumprimentar uma idosa.
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