ESCOLA DE AUSCHWITZ – “Não tem essa coisa de mais de 100 anos de idade. Se a gente não taxar, daqui a pouco a empregada doméstica vai estar querendo ir pra Paris, até porque já vai ter vivido tanto que já vai até ter conhecido a Disney. Peraí! Uma festa danada! Vai passear no Cemitério do Caju, que tem uns túmulos bonitos. Vai visitar o Rio de Janeiro, onde o Tiradentes morreu.”
A medida foi anunciada pelo ministro da Eugenia, Paulo Guedes, durante uma reunião no Crematório de Brasília, nova sede de seu ministério. “A vida não é o bem mais precioso? Então a gente vai lá e taxa esse bem, pô”, explicou. “é tipo o Biden, que está taxando grandes fortunas. Mas a gente vai lá e taxa grandes idades, até porque taxar fortuna seria uma coisa desumana.”
O argumento de Guedes causou celeuma com o presidente Jair Bolsonaro, que já afirmou várias vezes que mais valiosa que a vida é a liberdade. “A gente já conversou e não tem mais problema, tá ok?”, afirmou Bolsonaro. “O Guedes tem essa opinião daí, eu tenho outra opinião. Esse governo é uma democracia e chegamos num acordo: entre taxar a vida e a liberdade a gente taxa as duas. Então criamos também o teto de liberdade no tocante a isso daí.”