PAÍS DO FUTURO DO PRETÉRITO – Uma junta formada por antropólogos, sociólogos, psicólogos, psiquiatras, arqueólogos e neurocientistas saiu em expedição, ontem, atrás do que foi descrito como o último brasileiro que ainda encara a vida com um olhar de felicidade. Notícias dão conta de que o relicto evolutivo mora no campo, em um lugar sem internet, sem banca de jornal e sem sinal de televisão.
“Hoje a gente sabe que a única forma de evitar a tristeza e a desesperança é a completa alienação”, explicou um ex-funcionário do IBGE, demitido após o anúncio de que o governo não vai fazer Censo em 2021. “Então me entusiasma muito descobrir como pensa um brasileiro que não sabe das 837 tragédias ocorridas no Brasil do Bolsonaro na última semana.”