ESTÁDIO COVIDÃO – Alívio na Faria Lima (e no Morumbi, em Jurerê Internacional e no condomínio Vivendas da Barra). Após um fim de semana difícil em que a camisa da seleção brasileira chegou a valer menos do que um e-mail da farmacêutica Pfizer, o brasileiro de bem voltou a se tranquilizar. A boa notícia foi dada hoje pela manhã, quando os jogadores da seleção avisaram que disputarão a Copa América mesmo em meio às mais de 2 mil mortes diários do Brasil.
“A situação estava tão grave que estudamos fazer um circuit break para conter a desvalorização da amarelinha na Ibovespa”, contou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, rememorando a tensão da semana passada. “Primeiro os jogadores falaram que não disputariam a Copa América, depois o Rogério Caboclo ainda teve que pedir licença da CBF por assediar sexualmente uma funcionária. Isso obviamente levou a uma queda brusca nos papéis da camisa.”
Skaf contou que o mercado já planejava organizar uma nova motociata fascista em que todos os motoqueiros usariam camisa da CBF, para valorizar a commodity. “Também tinha a possibilidade de demitir o Tite e escalar o Pazuello para fazer a logística dos jogadores, mas claro, isso envolvia um risco, até porque ele já provocou uma desvalorização no preço da camisa camuflada.”