GABINETE DO ÓBITO – “Muito triste isso daí”, disse o ministro da Saúde Marcelo Queiroga enquanto acendia o oitavo rojão do dia. “Mas agora, sem esses dados confidenciais, a gente tem ainda mais liberdade!” A fala de Queiroga veio após a divulgação de um ataque hacker que derrubou o sistema Conecte SUS e inviabilizou a adoção do passaporte vacinal pelo governo.
Uma força-tarefa chamada Farofa do GQuei foi montada para investigar o crime cibernético. Capitaneado por Queiroga, o grupo tem membros do próprio ministério da Saúde, da Polícia Federal, da Abin, da Abin do Carluxo e dos Gabinetes do Ódio e Paralelo. As investigações devem durar três dias e vão contar com apresentações de artistas como Aviões da FAB do Fopó, Barões da Rachadinha e Sérgio Reis.
O ministro da Economia e da Eugenia, Paulo Guedes, se solidarizou com o colega de ministério e disse: “É muito triste ver esse vazamento de dados e pensar que a nossa privacidade agora não vale mais nada. Antes poderíamos vendê-la na Santa Efigênia e lucrar 20, 30, 40, 50 bilhões e ver o país decolar!”