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11ago2022 | 16h41 | Economia

Bolsonaro acelera privatização dos Correios para evitar mais cartas pela democracia

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Seção de humor da revista piauí

SALDÃO – “Essa coisa de cartinha pela Democracia pra cá, cartinha pelo Estado de Direito pra lá, isso aí só acontece porque o envio de carta tá muito barato, tá ok?”, explicou o presidente Jair Bolsonaro, num evento democraticamente aberto a qualquer general de quatro estrelas, ocorrido hoje no Clube Militar em Brasília. “Então vou privatizar logo os Correios que aí o mercado joga o preço lá em cima e não vai mais ter carta.”

A decisão de Bolsonaro veio como uma reação à carta em defesa da democracia, que teve quase 1 milhão de assinaturas, e foi lida hoje na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Além de privatizar os Correios, Bolsonaro prometeu criar o que chamou de Texto do Grupo de Família do Zap em Defesa da Ditadura. “Você acha que vai ter um texto e quando abre é o gemidão”, explicou o presidente. “Vai ter engajamento bem maior que 1 milhão de assinaturas.”

O ministro da Eugenia e da Economia, Paulo Guedes, foi rápido em endossar as declarações do chefe. “Estava todo mundo mandando carta para a democracia, empregada doméstica mandando carta, uma festa danada!”, esbravejou Guedes. “Pera aí! Vai ali passear no Telegram, no grupo dos patriotas no Face, ver onde a mamadeira de piroca nasceu!”