Exército é acusado de plagiar modelo de negócio do tráfico após furto de 21 armas
Seção de humor da piauí
ARMA ELO – Fim do mistério. O furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, não foi obra isolada. A ação, atribuída pelo próprio Exército a três militares, se tratou, na verdade, de uma peça de marketing das Forças Armadas, que vem de um período de desgaste após a intentona golpista de 8 de janeiro.
“Não é surpresa para ninguém que o Exército está passando por um momento de retração no nosso principal ramo de negócios, o dos golpes de Estado”, informou um graduado general. “Dessa forma, achamos que seria importante fazer um reposicionamento de marca, mirando em exemplos bem sucedidos no Brasil. E aí nada mais natural do que plagiar o business model da milícia e do tráfico, que sempre trabalharam com armas roubadas.”
Em função disso, o Exército teria contratado a mesma agência responsável pela campanha Magia Amarela, feita para a Bauducco – que foi retirada de circulação horas depois de ser levada às redes, sob acusações de que seria um plágio do disco “Amarelo”, do cantor Emicida. Num segundo momento, o Exército ainda sonha em plagiar a lendária campanha de marketing que tomou conta dos jornais e das redes de televisão em 1964. “E ali foi tudo mídia espontânea”, lembrou, saudoso, o general.
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