FOGO AMIGO – Mais um caso inaceitável de antissemitismo na política internacional. Após declarações lamentáveis do brasileiro Lula da Silva e do colombiano Gustavo Petro, foi a vez do americano Donald Trump criticar o estado de Israel. A fala preconceituosa de Trump ocorreu nesta manhã, na Casa Branca, após Israel ser obrigado a interromper preventivamente o cessar-fogo contra o Irã para se prevenir de que o Irã interrompesse antes o cessar-fogo contra Israel.

“Não estou feliz com Israel”, disse Trump, numa declaração antissemita repudiada com veemência na rede social X pelo ministro da Defesa de Israel, Israel Katz. “Repito a Donald Trump o que já disse a Lula”, escreveu Katz, lembrando a postagem contra o presidente brasileiro, publicada em 2024. “Até que ele peça desculpas será uma persona non-grata por aqui.”

A postagem do ministro da Defesa foi rapidamente ecoada pelo Estadão, que publicou um editorial duro contra o presidente americano. “A guinada de Trump em direção ao lulo-islamismo deixa órfãos milhões de americanos de bem”, escreveu o jornal. Em paralelo, Benjamin Netanyahu foi à ONU para avisar que os Estados Unidos precisam ser bombardeados com urgência, já que são comandados por um totalitarista com posse de uma bomba atômica.