A desigualdade entre classes sociais não é a única a atrapalhar o desenvolvimento pleno do Brasil. A de gênero também é significativa, fazendo o país ocupar a 95ª posição em um ranking de 162 países, que vai do menos (Suíça, em 1º) ao mais desigual (Iêmen, na lanterna). A opressão que as mulheres sentem no corpo e na pele também afeta o bolso: os homens brasileiros têm renda média 72% superior à delas.
Em 2017, enquanto a renda per capita das brasileiras foi de 10,5 mil dólares (ou 34,7 mil reais, na cotação de dezembro), a dos homens foi de 18,1 mil dólares (59,9 mil reais). Apesar de significativa, a diferença de renda entre homens e mulheres no Brasil ficou um pouco abaixo da média mundial no período, de 77% a mais para eles.
Fonte: Relatório de Desenvolvimento Humano 2020, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).