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revista piauí

Igualdades

Agarrados à tela

16fev2024_10h58
Leandra Souza e Renata Buono

Onipresentes na vida brasileira, as redes sociais causam vício e podem ser nocivas se usadas em excesso. Recentemente, a piauí publicou um artigo explicando como os smartphones sequestram nossas horas e apontando alguns caminhos para fugir dessa armadilha. Dados da consultoria Kepios, que analisa o tempo gasto por pessoas de diferentes países na internet, dão dimensão do problema. O brasileiro passa, em média, 3 horas e 37 minutos por dia nas redes – o quádruplo dos japoneses, por exemplo. O tempo que gastamos no WhatsApp é tão grande que consome um dia do nosso mês, em média. O =igualdades detalhou esses números.

 

 

Os quenianos são os que passam mais tempo logados nas redes sociais, seguido pelos sul-africanos e os brasileiros, de acordo com dados do relatório “Digital 2024: Global Overview Report”, publicado recentemente pela Kepios.

 

 

 

As mais de 3 horas que o brasileiro gasta diariamente nas redes sociais poderiam ser redistribuídas em outras atividades, como exercícios físicos ou a leitura de um livro. O tempo que o brasileiro dedica às redes sociais, somado em três dias, equivale ao tempo que seria necessário para ler as 368 páginas de Memórias Póstumas de Brás Cubas.

 

 

 

 

O WhatsApp é o aplicativo de troca de mensagens instantâneas mais popular no Brasil. Entre os usuários de internet com idades entre 16 e 64 anos, 93% o utilizam. 

 

 

O brasileiro, em média, está conectado a 8 redes sociais ao mesmo tempo. Estamos, portanto, acima da média mundial, de 6,7.

 

 

 

Depois das Filipinas e da Nigéria, o Brasil é o país onde mais usuários de internet seguem influenciadores digitais, segundo o ranking da Kepios. É um mercado enorme, cada vez mais explorado pela publicidade. Mulheres com idades entre 16 e 24 anos são o principal público desses influenciadores.

 

 

 

 

O Brasil é mais receptivo ao uso comercial da internet do que a média mundial. Oito a cada dez brasileiros procuram ou consomem produtos por meio das redes sociais, onde as ofertas são influenciadas por algoritmos.

 

 

No ranking da Kepios, o Brasil aparece como terceiro país onde mais usuários dizem que o principal motivo para usarem redes sociais é o acesso a notícias. São 53 a cada 100 brasileiros. Só Grécia e Polônia têm percentuais mais altos.

 

 

 

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