Em ensaio na piauí de abril, o médico Olavo Amaral, professor do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ, reflete sobre os novos instrumentos de inteligência artificial, como o ChatGPT. Reportagens mundo afora alardearam os feitos da máquina, que fornece respostas na forma de texto às perguntas feitas por pessoas. Guiado pelas mãos dos usuários (mais de 100 milhões em janeiro), o ChatGPT escreveu poemas, matérias jornalísticas e entrevistas com personagens reais e imaginários.
O sucesso surpreendente em tarefas de naturezas distintas – desde escrever artigos científicos até desenvolver programas de computador – trouxe à tona o debate sobre as consequências de seu uso em larga escala e a sensação de que um limite foi cruzado. Professores observaram tarefas dadas a seus alunos serem respondidas pelo ChatGPT com o apertar de um botão. Economistas se perguntaram sobre as consequências que ele traria para o mercado de trabalho.
A reação coletiva à nova tecnologia, porém, interessa menos do que a experiência pessoal dos usuários, ao se depararem com uma máquina capaz de diálogos eloquentes, analogias inesperadas e insights surpreendentes.
Os assinantes da piauí podem ler o ensaio na íntegra neste link.