Quando cobria a anexação da Crimeia pela Rússia, em 2014, a jornalista Jessikka Aro se deparou com algo desconhecido até então: uma “fábrica” com funcionários pagos pelo regime de Vladimir Putin para criar perfis falsos na internet e usá-los a favor do governo russo. A partir dessa descoberta, Aro se tornou uma pioneira na cobertura sobre desinformação no ambiente digital.
Entrevistada pelas jornalistas da Folha de S.Paulo Patrícia Campos Mello e Flavia Lima no Festival piauí de Jornalismo 2022, a finlandesa contou como descortinou o esquema de fake news russas – e depois virou alvo delas.